P.R.E.L.I.M.I.N.A.R

Nomes como Lucas Leiva, Danilinho, os irmãos André e Adriano, Thiago Matos, Alex Sandro, Eduardo Ar-roz, Kinzinho e Cláudio Assis, Carlos Ashiley dentre tantos dignificam o esporte de Dourados e cidades como Ponta Porã, Vicentina e Itaporã no planeta esportivo. A maioria com passagem pelo 7 de Setembro. Estes talentos fazem parte do sele-to grupo bom de bola espar-ramado mundo afora inclu-indo os salonistas Deco, Tomazetto, Euler, Eulande-son, Babalu, Robson e Afei-fe. A vida dessa gente ao contrário do que muitos pensam não é fácil não. É saudade, adaptação, desafios e mais desafios para galgar degraus na escalada que leva ao topo do sucesso e da sobrevivência. Alguns como os consagrados Luquinhas, Danilinho, Deco, e Euler o tom da conversa é diferente, pela experiência em vestir a camisa da seleção brasileira e italiana no caso do ala André Maurício Vicentini (Deco). São profissionais com mais cancha sobre os demais mas que também vivem média aceitável na modalidade como Eduardo Arroz de Itaporã que fez belíssima campanha na se-gundona ajudando o Amé-rica de Natal subir para elite do futebol e projetando na-cionalmente; o Alex Sandro campeão da terceirona com o Criciúma também está bem na foto inclusvie fez gol na final catarinese de 2006; a exemplo da ótima campanha do Ituano do za-gueiro Adriano (Tuta); Thi-aguinho Matos se firmou no Gama antes de ir para o Juventus de São Paulo e Thiago Manzatto (Portugal) depois de passagem extraor-dinária no Rio Branco de Americana e os internacio-nais Cláudio Assis, André Alves, Deco, Tomazetto e Euler. Exceto Danilinho de Ponta Porã mas descoberto em Dourados; Alex Sandro (Vicentina) e Eduardo Arroz (Itaporã) os demais são de Dourados e a maioria dou-radense de nascimento: Lu-cas Leiva, André, Adriano, Thiago Matos, Thiago Man-zatto (Portugal), Euler, Eu-landeson, Babalu, Afeife e Robson. Mais uma centena de garotos na espreita em equipes de base de vários Estados como Rio de Janei-ro, São Paulo, Bahia, Rio Grande do Sul. Esse mo-mento positivo é resultado de esforços conjuntos entre abnegados que construíram e acreditam no potencial local e regional. Dia 20 de dezembro a Seleção Brasi-leira Sub-20 pisa o gramado do Douradão com Lucas Leiva e Danilinho, orgulhos do torcedor sul-mato-grossense. A safra atual é muito boa e o campo é farto. Não seca nunca.
Aliás já avíamos alertado para o trabalho inicial do Clube Desportivo 7 de Se-tembro quando escrevmas a coluna denominda “Manta” e Pé de Gelo”.
Ela dizia o seguine: abrem-se as cortinas para a tempo-rada 2007 e o futebol doura-dense vive momento de ansiedade com vistas à nova formação do Clube Despor-tivo 7 de Setembro, depois da vexatória presença na divisão principal deste ano. Os dirigentes são categóri-cos em afirmar que o projeto segue passos firmes e sóli-dos rumo ao topo da tabela. Afiados, o discurso é um só: fazer bonito, recuperar cré-dito junto aos torcedores, patrocinadores e opinião pública em geral. Com as finanças enxutas dá para sonhar. Os dissabores pas-sados serviram para abrir horizontes na cabeça dos dirigentes. Que ninguém se atreva dizer que existem neófitos no comando do time que ganhou a simpatia da cidade e da região. Resta torcer por bons desdobra-mentos. Está havendo uma reunião atrás da outra para definir o nome do técnico da equipe. Nomes com Clau-demir Sanches (Lobó); Luiz Antônio da Matta (Luizão); Moacir Amorim e Mário Lúcio da Silva (Manteiga) estão na mesa sendo avalia-dos pelos dirigentes. Sempre ajudei e sempre vou contri-buir para o crescimento do esporte em Dourados, uma cidade que me acolheu e me oportunizou crescimento intelectual, espiritual e pro-fissional desde que aqui cheguei em 1966, um ano depois de nascido no queri-do Santa Luzia, distrito de Caarapó, hoje município de Juti. Vivi momento bons em todas as áreas mas o esporte me fascina muito. Nessa linha sugiro ao quarteto André Tetíla, Paulo Campi-one, Alex Lima, Sidnei Pite-ri Camacho analisar a com-posição da dupla Mantei-ga/Percival Prates no co-mandao da comissão técni-ca. Dois nomes de peso no cenário esportivo local e regional. O primeiro, mon-tou a maioria das equipes profissionais, conhece do assunto. O segundo, da mesma forma, é do meio, dirigiu equipes formidáveis tanto no campo quanto nas quadras. Ambos foram bons atletas e atuavam no meio-campo. O Manteiga, com a dez e o Percival com a oito. Torço muito mas muito mesmo para ver a dupla Manta e Pé de Gelo no co-mando do “Manda Brasa”.

*Repórter de O Progresso, locutor da Boa Nova FM e acadêmico de jornalismo.

Cá taremos na semana que vem.